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“Como crescer com as redes sociais (e não contra elas)"

eBook gratuito de literacia digital

Público-alvo: Educadores em geral (pais, familiares, professores e outros profissionais do sector da Educação)

De forma simples e empática, este nosso primeiro eBook de literacia digital pretende ajudar pais e educadores a serem uma presença mais ativa na vida digital dos mais novos, apostando mais na literacia digital, no acompanhamento e no estímulo do pensamento crítico.
 

As redes sociais não vão desaparecer, nem a tecnologia. Em boa verdade, também não queremos que desapareçam. Além disso, nos dias de hoje, representam um papel importante na construção da identidade dos mais novos. Afinal, há muitas coisas boas também. Por exemplo:

  • Aproximação social, já que nos permite manter contacto com família e amigos, mesmo com aqueles que vivem longe.

  • Acesso rápido à informação, seja sobre temas escolares, culturais ou de atualidade. Com isso, surgem diversas oportunidades de aprendizagem (cursos, tutoriais e outros recursos educativos, muitos gratuitos ou a preços acessíveis).

  • Espaços de expressão criativa, na criação e partilha de arte, música, fotografia, escrita e outras formas de expressão — algo essencial no desenvolvimento da personalidade dos mais novos, especialmente na adolescência e juventude.

  • Comunidades de apoio online, que podem ser fundamentais para desenvolver interesses e hobbies, bem como para dar apoio perante adversidades e desafios pessoais.

  • Estímulo à curiosidade, permitindo aos mais novos desenvolver projetos, marcas e até pequenos negócios.
     

O que esperar de "Como crescer com as redes sociais (e não contra elas)"

Quanto aos conteúdos, desde estratégias de literacia digital à importância de educar para os media de forma crítica, é possível encontrar:

 

  1. O design da tecnologia e as empresas não são inocentes
    É importante perceber que o design das redes sociais é pensado para captar e reter a atenção, incentivando o uso prolongado e repetitivo. Essa lógica comercial influencia comportamentos e pode criar dependência, especialmente nas crianças e adolescentes. Por isso, é essencial ensinar como funcionam os algoritmos, assim como os modelos de negócio por trás de cada rede, se queremos promover um uso mais consciente.

     

  2. Os mais novos não são especialistas
    Saber usar não significa ter maturidade para lidar com a tecnologia. Ou seja, mesmo sabendo usar as ferramentas digitais com rapidez, crianças e adolescentes não têm maturidade emocional e cognitiva para gerir o tempo, filtrar informação ou reconhecer manipulação online. Compete, por isso, aos adultos orientar, estabelecer limites claros e criar momentos de reflexão sobre o impacto que os conteúdos têm.

     

  3. Não basta proibir os smartphones
    Proibir pode gerar confronto, mentiras e incentivar o uso às escondidas, sem supervisão - o oposto do que queremos. O caminho mais eficaz é regular o acesso, criando regras com sentido e ajustadas à idade, sempre explicando o porquê. Nesta linha, tão importante quanto o diálogo, é a coerência. Sim, falo de educar pelo exemplo!

     

  4. Os influencers também educam
    Para muitos jovens, os influencers são referências, podendo ser tão ou mais influentes do que pais ou professores. Ignorar ou minimizar esse papel é desperdiçar oportunidades de conversa sobre autenticidade, publicidade, filtros e manipulação de imagem. Descobrir quem são os influencers dos seus filhos pode abrir portas para debates saudáveis sobre valores e comportamentos.

     

  5. Educar pelo exemplo
    Como disse antes, educar pelo exemplo é fundamental. Um consumo digital equilibrado e informado, vindo dos mais velhos, tem mais impacto do que as palavras ou regras impostas. Por isso, falamos em diálogo e numa educação digital feita em conjunto. Posto isto, mais do que qualquer sermão, ver os pais a fazer pode fazer toda a diferença.

     

  6. Impacto das redes sociais por faixa etária
    Os efeitos e riscos das redes sociais variam consoante a idade. Nas crianças mais novas, falamos de atrasos no desenvolvimento e problemas de sono; na adolescência, a pressão estética, o cyberbullying ou a dependência digital são mais problemáticos. É essencial adaptar a abordagem educativa a cada fase, dando também autonomia e oportunidades de aprendizagem, sempre com segurança.

     

  7. Sinais positivos e sinais de alerta
    Nem todo o tempo online é prejudicial. É vital reconhecer quando as redes são usadas para aprender, criar e/ou manter relações saudáveis, e distinguir estes momentos de comportamentos de risco. No eBook, esses sinais são listados para ajudar pais e educadores a estarem atentos.

     

  8. Envolver pais, professores e comunidade
    A literacia digital é mais eficaz quando existe cooperação entre famílias, escolas e comunidade. Partilhar preocupações é um primeiro passo e, a partir daí, é possível alinhar regras e criar redes de apoio para reduzir resistências e identificar problemas mais cedo. Neste cenário, os professores, pela proximidade diária com os mais novos, são verdadeiros aliados na prevenção e intervenção.

     

  9. Apps de controlo parental
    As ferramentas de controlo parental devem ser usadas com transparência e diálogo. Não substituem a presença ou o acompanhamento ativo dos adultos responsáveis, mas podem ser aliadas se forem vistas como proteção e não como vigilância invasiva — até porque, querendo, os mais novos conseguem facilmente contorná-las.

     

 

Este eBook é um primeiro passo. E depois?

Depois, se gostar, pode sempre partilhar com a sua família, amigos e outros pais. Pode ainda levar esta conversa até à escola do seu filho, partilhando eBook e convidando-nos para uma sessão de formação sobre educação e segurança digital. Seja para falar com outros pais, professores ou com os mais novos (não importa a idade) estamos sempre disponíveis. Promovemos exemplos práticos e uma linguagem empática e dialogante.

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