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Sobre
Educar no Digital

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Educar no Digital é sobre preparar crianças e jovens para um uso consciente, seguro e equilibrado da tecnologia e das redes sociais em Portugal. Afinal, a educação na era digital tem de ser sobre literacia e sobre envolver a comunidade. Por isso, um plano de ação para a educação digital envolve diálogo aberto, regras e, acima de tudo, o desenvolvimento do pensamento crítico e a promoção de hábitos saudáveis, sempre com os adultos como referência. Mais do que controlar ou proibir, como ditam os pilares de Educar no Digital, importa acompanhar, orientar e capacitar para lidar com conteúdos, influências e riscos do online.

Sobre a autora, Sofia Macedo

Com 15 anos de experiência nas áreas de Comunicação e Marketing Digital, Sofia Macedo tem colaborado com empresas de diversos setores e mercados, tanto em agências como no lado do cliente. Parte do seu trabalho envolve atuar com grandes empresas do universo digital, desenvolvendo estratégias para redes sociais, bem como gerindo conteúdos e contas. Essa trajetória conferiu-lhe uma visão aprofundada sobre a lógica das redes e das tecnologias, reforçando a sua consciência sobre a importância da educação na era digital, especialmente para um uso crítico e responsável destas ferramentas. Com isto em mente, desenvolveu este projeto, associado ao eBook "Como crescer com as redes sociais (e não contra elas)".

Pela prórpia​

"Este ano (2025), vi pela primeira vez crianças com telemóvel na escola dos meus filhos. Ao longo ano, o uso dos telemóveis e das redes sociais tem sido uma conversa recorrente com amigos (com e sem filhos), professores e com outros pais. E se já noto algum cuidado e sensibilidade quando se fala de conteúdos, influencers e bullying, parece-me que há 3 pontos que continuam a falhar:

  1. Nem as redes sociais, nem a tecnologia são inocentes. Elas são desenhadas para nos manter presos. Do scroll infinito, aos conteúdos sugeridos, passando pelas notificações... tudo é estrategicamente pensado para que passemos o máximo de tempo online. Afinal, somos nós, entre os dados que fornecemos e o que consumimos, damos lucro a estas plataformas. ​

  2. Se é um facto que o cérebro continua em desenvolvimento até depois dos 20, não podemos exigir que os mais novos saibam quando parar, nem distinguir o verdadeiro do falso, o certo do errado. Isso passa por educar para o pensamento crítico e, claro, um acompanhamento presente.

  3. Não faz sentido estarmos (só!) preocupados com o açúcar ou com calçado amigo, se depois preferimos crianças quietas e hipnotizadas por um ecrã. Crianças gritam, correm, caem e sujam-se.


Numa sociedade cada vez mais isolada, onde pais cansados são a norma… o smartphone é uma solução fácil. Porém, o preço demasiado alto: problemas de sono, saúde mental em declínio, motricidade deficiente e atrasos no desenvolvimento intelectual. E não, não acontece só aos outros. Por isso, é tão importante apostar na comunicação digital para educadores.
Por isso comecei o Educar Digital, até porque as redes sociais não vão desaparecer. Elas são, hoje, ponto de encontro, palco de expressão e fonte de referência para os mais novos, com um impacto real na forma como crescem e constroem a sua identidade.

Sinceramente, embora defenda os limites, acredito que “só” proibir não chega.
Por isso, parece-me mais fácil e eficaz que, EM CONJUNTO (dai, além das famílias querer ver mais educação digital nas escolas), sejamos todos mais informados, conscientes e presentes na educação dos nossos miúdos. Depois disso podemos, e devemos, começar a exigir mais: das escolas, dos governos, das empresas etc..
Afinal, assim fica mais fácil, para mim, educar os meus.​

 

Sofia Macedo, especialista em Comunicação e Marketing Digital

Ilustração de Sofia Macedo, autora de Educar no Digital

Perguntas frequentes

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